12 de jan. de 2014

Onde o vento faz a volta e mais além

A primeira etapa da viagem

A partir do Santos Dumont, uma hora e vinte minutos de voo. Havia chovido forte em Brasília, aeroporto fechado, o avião circulou durante quinze minutos antes de aterrissar. Em consequência, todas as conexões atrasaram. Mais uma hora até Palmas, a cidade do pequi e das longas distâncias. Daí em diante tudo se complicou. Perdido o horário do ônibus, fomos aconselhados a seguir para Guaraí, às margens da Belém-Brasília, onde haveria mais opções e já minha velha conhecida. Haveria mais opções… se não fosse fim de ano, muita gente viajando. Todas as opções lotadas, passagens só no dia seguinte. Ou esperar a vam que sairia de Palmas às dezoito horas, com previsão de chegada às vinte e duas horas e o risco de já chegar lotada. E essa condução só nos levaria até  Conceição do Araguaia. Daí em diante eu contava com os parentes da minha Rita, que viriam de Redenção para nos resgatar. Ainda tentei uma lotada de táxi até Conceição por quase o dobro do preço das passagens; quando a lotada se completou, o preço já tinha subido. Aporrinhei-me com essa inflação repentina (mas previsível) e declinei da lotada. O jeito era pernoitar e prosseguir no dia seguinte. Mas a minha Rita já confabulava ao telefone, seus parentes  viriam nos buscar em Guaraí. Em boa hora, pois a vam realmente veio lotada de Palmas.

Canteiro central de uma avenida em Palmas
 (foto tirada na volta, porque na ida não houve chance)
As lanchonetes já fechavam as portas. O taxista aproximou-se, lá pelas tantas, sondando a possibilidade de reatar a lotada antes recusada e confiante na minha cara descorçoada pela espera.
- E aí, conseguiram alguma coisa?
- Os parentes da minha mulher veem de Redenção nos buscar. Não demora e estão chegando.
Só Deus sabe o gostinho com que lhe dei essa resposta!
Chegamos na madrugada do dia 28/12. Eu, Rita, Rafael e os parentes redentores Pedro e Diogo. Em Redenção, Sul do Pará, no coração geográfico do Brasil ou bem pertinho. Mas o destino final era mais além. Prosseguiríamos no dia seguinte.


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Me faça esse carinho

2 comentários:

Jussara Neves Rezende disse...

Oi, João Antônio! Comecei lá no alto, pelo seu post de hoje, mas vi que estava sem o fio da meada... então vim busca-lo aqui... rs
Que viagem lonnnngaaa! ...

Joao Antonio Ventura disse...

É o Brasil grande, Jussara. E eu, que quase não saio do meu bairro...

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